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COVID E H3N2: O QUE TODOS PRECISAM SABER

O crescente número de casos de gripe no Brasil e em Casa Branca têm gerado preocupação. Diante da pandemia de Covid-19, que ainda não acabou, e da semelhança dos sintomas entre esta e a gripe, dúvidas a respeito de como se prevenir e se tratar em ambas as situações têm surgido com mais frequência.
Segundo informações de especialistas o subtipo do vírus da gripe não é mais agressivo que os demais, a doença é a mesma, porém, a população está menos protegida, visto que nos dois últimos anos o país registrou baixa ocorrência de gripe. Neste período, a população estava se protegendo contra a Covid-19, fazendo uso de máscaras e outras medidas que também protegem da gripe.
O relaxamento recente das medidas de prevenção por grande parte da população deixou as pessoas mais vulneráveis. Soma-se a isto a baixa cobertura vacinal contra a influenza, muitas pessoas não foram vacinar contra contra a gripe nos meses da campanha, iniciada em abril e estendida até o mês de setembro do ano passado.
O aumento dos casos de gripe em meio à pandemia por outro vírus é um fator agravante. Os sintomas entre as duas doenças são semelhantes, o que pode dificultar o diagnóstico. Mas algumas diferenças podem ser observadas: uma pessoa com influenza apresenta sintomas mais fortes já no primeiro dia, enquanto a infecção pelo coronavírus tende a se manifestar mais insidiosamente, podendo se tornar mais intensos no fim da primeira semana.
A gripe causa febre alta de uma hora para outra, muitas vezes associada à dor de cabeça, moleza no corpo, falta de apetite e a sintomas respiratórios, como nariz entupido e coriza. E com mais ou menos uma semana, a pessoa já está melhor, sem sintomas. Em alguns pacientes, especialmente quando existem fatores de risco, a doença pode se agravar a partir do 3º ao 5º dia, podendo se instalar a forma mais grave da doença (síndrome respiratória aguda grave, SRAG).
Em relação à Covid-19, a febre e os sintomas respiratórios podem se instalar mais silenciosamente, tendendo a se agravarem no fim da primeira semana. As manifestações mais graves da doença costumam aparecer no início da segunda semana de sintomas. Diante da similaridade da manifestação das doenças, é recomendado que se procure fazer, o teste, sempre que o médico achar necessário, para descartar o diagnóstico de infecção pelo coronavírus.
Prevenção
As doenças são transmitidas por via respiratória e os cuidados preventivos são muito semelhantes. Quem consegue se proteger de uma, se protege da outra. Entre as principais orientações, estão: evitar aglomeração; utilizar corretamente a máscara, cobrindo nariz e boca; manter os ambientes ventilados e o isolamento das pessoas que estão com algum sintoma respiratório. A vacinação é outro ponto fundamental e há imunizante para ambas.
Tratamento
O tratamento em casos de gripe é simples: com medicação para febre, dor; fazer limpeza do nariz com soro fisiológico para manter as vias aéreas limpas; tomar bastante líquido; e repouso. Isso costuma resolver a situação da maior parte das pessoas.
O uso de outras medicações só é preconizado para pessoas que têm um risco maior de desenvolver a forma mais forte da doença (SRAG). Pessoas com mais idade, crianças (especialmente as que têm menos de cinco anos), pessoas que têm problemas crônicos de coração, pulmão, de fígado, enfim, se beneficiam com a medicação, que tem mais efetividade nos dois primeiros dias de sintomas. Neste momento, se os sintomas gripais forem leves é recomendado que a pessoa fique em casa e só procure a atendimento médico se os sintomas piorarem. Dessa maneira evita-se que o vírus circule.
A prescrição de medicamentos deve ser sempre avaliada por um profissional de saúde e usado somente por pessoas que têm um risco maior de ter a doença mais grave.

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