1) A Casa de Apoio em Jaú não é um hospital, e sim um local de hospedagem de pacientes e acompanhantes, que são encaminhados para fazer tratamento no hospital da cidade. A Casa é uma atividade da Paróquia do Bairro São João;

2) Outras cidades também são referência para tratamento oncológico: Franca, Mogi Guaçu, São João, Barretos, Campinas e Ribeirão Preto, por isso, a diminuição de pessoas que pernoitam na Casa em Jáu;

3) No ano de 2020, a Prefeitura repassou o valor de R$296.010,12 anual para atender 169 usuários que pernoitaram no local, o que dá um valor de R$1.750,00 cada pernoite/por pessoa;

4) A maior parte dos usuários opta por usar o transporte da Prefeitura (indo e voltando no mesmo dia para Casa Branca) e não pernoitar na Casa de Apoio, o que gera um gasto com a pernoite não utilizada, além do combustível, pedágios e horas extras dos funcionários;

5) O recurso repassado pela Prefeitura é fiscalizado pelo Tribunal de Contas e pelo Ministério Público. Esse gasto excessivo certamente terá que ser devolvido pelo executivo e pela igreja que recebe o valor;

6) Considerando o bom uso do dinheiro público, a Prefeitura ofereceu à Casa de Apoio de Jaú um reajuste de modo a tornar o valor do repasse compatível com a despesas dos usuários, ou seja, um valor de R$39.500,00 anual, o que cobre a despesa real dos pernoites no local;

7) A Casa de Apoio de Jaú não respondeu no prazo estipulado a esta proposta da Prefeitura, o que indica que a Casa não tem interesse na proposta;

8) Os pacientes de Casa Branca continuarão sendo assistidos com transporte e, quando optarem pelo pernoite, receberão o apoio financeiro da Prefeitura. A administração municipal já está cadastrando os usuários para o recebimento dos valores devidos;

Por fim, a Prefeitura informa que nenhum usuário ficará desassistido e que o dinheiro público será usado de forma a atender os interesses da sociedade e não privados.