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Tempo seco e imprudência são riscos para aumento da incidência de queimadas

Nesta época do ano, quando o tempo tende a estar mais seco, há um risco natural do aumento no número de queimadas. Quando a ação do homem entra em cena, a situação fica mais complicada ainda. Somente este ano, 510 focos de queimada foram registrados no município.
A cidade de Casa Branca tem muito verde e muitos terrenos sem construção, por isso, a orientação da Defesa Civil é para evitar a colocação de fogo no mato porque, além de ser crime ambiental, pode levar prejuízo para as pessoas porque ele pode atingir residências, principalmente de quem mora em áreas isoladas.
A orientação é evitar a limpeza do terreno nesta época de seca com a utilização do fogo, pois ele se propaga de forma descontrolada, por meio até de uma simples fagulha, causando grandes perdas.
Em situação de emergência, a comunidade deve acionar os a Defesa Civil pelo telefone (19) 992535465. A pessoa nunca deve tentar cruzar uma área de mata com fogo porque devido a ventos fortes as chamas podem se propagar muito rápido e fazer dela uma vítima.
A Prefeitura faz um alerta sobre a proibição de queimadas em todo perímetro urbano do município. De acordo com a Lei Federal Nº 9.605/98, qualquer atividade que cause poluição ao meio ambiente e danos à saúde humana, como queimadas em lixo, matas e lotes vagos, se configura como crime ambiental. Se pego em flagrante, o autor é conduzido à delegacia, recebe multa e pode ser preso.
A determinação tem como objetivo preservar o meio ambiente, além de proteger a população, promovendo segurança e qualidade humana, animal e vegetal.
Risco à saúde
Em tempos do novo coronavírus (Covid-19), incêndios em matas são um risco muito maior para as pessoas que têm problemas respiratórios. Além dos transtornos provocados por doenças como rinite, asma, bronquite e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, a gravidade aumenta com a falta de equipamentos como respiradores e vagas e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) quando a crise é muito grave.
No geral, a saúde é afetada porque a fumaça contém diversos elementos tóxicos. Essas partículas, ao serem inaladas, percorrem todo o sistema respiratório e conseguem transpor a barreira epitelial (a pele que reveste os órgãos internos), atingindo os alvéolos pulmonares durante as trocas gasosas e chegando até a corrente sanguínea.
A fumaça de queimadas florestais também pode provocar dor e ardência na garganta, tosse seca, cansaço, falta de ar, dificuldade para respirar, dor de cabeça, rouquidão e lacrimejamento e vermelhidão nos olhos.
Além de evitar as queimadas, os órgãos de saúde orientam a população a algumas precauções no dia-a-dia:
✔Tomar bastante líquido, de preferência água, para hidratar o corpo;
✔Manter a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia diversos problemas alérgicos;
✔Dormir em local arejado e umedecido. Pode-se utilizar umidificadores de ar, toalhas molhadas ou reservatórios com água nos quartos;
✔Planejar as atividades físicas para o período da manhã (até às 10h) ou para o fim da tarde (depois das 17h);
✔Proteger-se da exposição ao sol no período das 10h às 17h;
✔Usar roupas leves, principalmente quando a temperatura estiver acima de 28°C;
✔Evitar banhos com água muito quente, que provocam ressecamento da pele;
✔Usar soro fisiológico para olhos e narinas, em caso de irritação;
✔Evitar exposição prolongada a ambientes com ar condicionado;
✔Pacientes com antecedentes de doenças alérgicas respiratórias, como bronquite e rinite, costumam ter crises com a baixa umidade do ar. É importante procurar um médico e seguir suas recomendações.

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